quarta-feira, 29 de abril de 2009

No Ribeirinho, Chuvisca

Joaquim
Se há mágoa,
magoa vem-e-vai
Minhas águas
não vêm de má garoa
É rio fluente,
minha corrente,
uma jóia.
Joaquim
Meu lençol à noite
é freático;
Fundo mas não freia tanto no tempo.
Joaquim
Meu silêncio
é o meu respeito,
solene no peito,
é imperfeito.

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