Carregada por vestimenta em meu corpo, pelo outono oficialmente recém chegado ao Brasil, São Paulo se faz dianteira em recebê-lo, o inverno e, metrópole que é, e vai ver é isso também, o frio aqui é chegado primeiro! O inverno contido em outono que está e que, possivelmente, é notado o trazido de São Paulo e traduzido em esconderijo por de baixo de minha jaqueta jeans, o vestido de meia estação para o mais à vontade de verão que eu saberia me ser recebida pela cidade. Além de uma mochila nas costas, um livro de alguns capítulos lidos nas mãos e uma sandália de plataforma preta nos pés.
É feriado de corpus christi e o coelho da páscoa é o que me remete a tudo o que se come: ou é chocolate, ou é peixe, ou é bacalhau com batatas! Antes, é dois de abril, após o primeiro de engano propositado, o que abre essa curta viagem é o dia em que completa 80 anos, os de um ano difícil vivido pela saúde do membro mais mais matriarcal de mim, em signos de mês, meu e dela, estes que são os que deliberadamente fecham o verão! Do que me foi, e fui, rendida à dispersas estórias que, pela rigidez da palavra em descrição há o de mais bonito como canto longo de crença na verdade em que a obediência é unicamente à palavra. Lindo de ouvir!
Foi ao que me propûs, ao trabalho de merecida diversão, se assim posso dizer, pois feito após última visita minha em soma de meses, vão-se 10 contados, a um tempo em que, pra mim, mais parece alargado pelo que vivi sem ela, a cidade. Claro, entre pesares e deficiências já conhecidas, é a minha maravilhosa, irrecuperavelmente, por cada centímetro de vida vivida nela.
Confesso que, após moradia minha, aproximados três anos, em visita, a cidade se torna mudamente mais atraente, e em cada esquina repetida que se faz por um enxergar de olhos meus dormentes e simultâneamente abertos ao impossível em formação "de um isso ou de um aquilo de detalhe recente" - se em tentativa de reprodução pela cabida ao dicionário, estas se restringirião aos tons mais delicados e intermediários das cores, tons estes que se perderiam na existência da burra explicação pelas já conhecidas. Me atenho, indescrtível, a todo e percebido momento. O fato, também, é que estou de passagem e, quando se está, a atenção é invariável e naturalmente redobrada por "um" cada desconhecido/reconhecidozinho e minúsculo que esteja de agigantar em cada segundo, pelo mal e pelo bem, ao meu redor, e eu o faço. Desejo feito e que se fosse prolongado aos dias em outros mais, não é capaz de haver tanto sabor.
Os dois dias e uma noite de fim-de-semana em que passei, não me aproveitaria em nada o que a cidade, mesmo lotada pelo prolongado feriado, não me calou por oferecer: um cheiro de arrebato de querer me reter e eu, sem a menor necessidade de contar vantagem sobre a geografia conhecida, me perdi em quereres de desbravamento como se fosse a primeira vez na vida! Eu sempre soube que o Rio tem mais a oferecer do que se vê. Vai ver, o meu encantamento sobre todas as coisas, sem excessão, venha daí.
Não posso passar desatenta e concluir o que é grotesco pelo absurdo de beleza que há na vista de cima, minha sobre ela: à inserção que me é dada da janela da aeronave, e soada em voz calma pelos altos falantes, em anúncio, ao dizer que a temperatura a me esperar é a da tão conhecida por mim de "veraozão", à direita a praia do recreio, mais à frente um cristo inteiro de braços abertos, embora revestido por andaimes, sobre a "azulzinha" baía de guanabara. Foi quando ponteiramente pensei: Está certo, este é o meu Rio!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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