Foi desde aquela, então tarde, que viu que poderia colocar tudo a perder. Foi ruim pra cassete, disse ela, ao telefone.
Enclasurou-se, como dantes, e reviu-se em fronte à parede branca, a mesma dos segredos antigos; No antes já houvera a parede mas não a cor. Retruquei: - E o que você fez?
- Um café forte e bolachas com requeijão, foi o que acalmou, respondeu.
- Que bom, então!; Acompanhando seu juízo, do outro lado da linha.
Concluiu que até a canção poder-se-ia perder da vista, à vista e de vez. Gritou, "Não, Não e não!", tamanho foi que estremeceu, o tímpano meu. Arre!.., pude sentir gotículas de saliva sua atravessar os fios a lambuzar, o ouvido meu.
Concluí junto, mas esse em pensamento de voz baixa; Se, dentre as escolhas, aquela tivera sido a dela, que assim fosse. Suponho que não poria tudo a perder, não assim, de graça e sem graça.
- Um beijo, pra um café durante a semana, tá?
- Outro, querida. Ligue sim. Cuide-se! - Respondi.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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