quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cavaquear: Entre, Senhoras

Se ela te dissesse, a minha à sua, beberiam entre tragos sugados da noite e inteira, versando em silêncio as prosas monossilábicas em copos azuis, a bebida.
Não é absinto. Absteve o que eu sinto? Você sabe? H'mm.
Abstive de um solo blues uma noite dessas pra você.
Me é cabível só o que me cabe no corpo e no copo, o terno formal ao shortes de verão, o líquido gelado em meu tempo de escala para destilados em dias frios. Em escalas de tons maiores e colôres, não cobri o valor do tecido, a nota; do instrumento comprado após um sonho calmo de noite remoída e, logo em seguida, dia de sol, quente na rua.
Estrume de bicho domesticado na calçada, à caminho da loja, desviada a sola do calçado, foi pulo alto. E se estivesse de salto-alto? Única é a mulher que sabe o preço do tamanho. Contou quantas vezes se recorda de ter desviado do mesmo?
Do mesmo, o nosso elevador encontra-se parado no mesmo: o andar em que descemos eu e você mesmo. Era dia azul de sol, no céu, quando alarmou, com o dedo no botão, em ex-tremido som, conta a sua? Os meninos dançavam no hall do edifício, continuavam, ao ouvir o prédio desesperar-se em intenção de incêndio falso.
Reafirmar e firmar as notas oficiais em proclamação de defesa, se fosse de direito, carimbaria, cabisbaixa, abaixo das assinaturas do abaixo-assinado, a sua impressão digital adjunto ao caso, o que não é o caso.
O meu membro vívido de sobrenomes silvas no brasil jorrou sangue, a víscera não expeliu certa a vez, ficou guardadinha por vontade própria, achei bem bom, se quer saber, o órgão redimiu-se.
Em noite calada e escura na falta de luz dos postes queimados na rua, a vela acendeu em comunhão de bens de metade-metade e, por escrito - em letra bonita e miúda, derramou sobre o papel a parafina, - em quase-chamas, que derreteu, porque não haveria de outro jeito queimar a vela; o cuidado atenta à não queimar as pontas dos dedos, sempre o indicador e, de leve que é, que dói, - em função de firmar-se no pires, direito e não alvoroçar, em fogo-que-bota, os livros da prateleira; lugar este, proposital que insistia em posicionar a chama ao iluminar o ambiente, só porque a tábua de madeira fixava-se ao alto do comprimento da parede.
Em chama que queima sem doer, que não venha em descontente contentamento a quem, de tratamento-luz, comeu o alimento.