quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Letra Corrente, Viva é a Ação

Em notas canções, as 7 musicais, findam pelo acender da luz. Quando acende, o jazz não faz sentido. Ouví-lo de olhos fechados, sozinha e a taça é a de vinho. A intimidade de que se tem com o corpo, a música: de não ter vivido no tempo, de estar viva no tempo! No nada, a falsa impressão de que, naturalmente, se foi, fica. A escolha está sentada do meu lado. Eu fumo, assumo! Giro a mão esquerda, assumo! Se sumo não é polpa de fruta, não congela! Amolece os meus lábios ao toque do real em descritível delicadeza, tiro a casca da manga com a boca. Lambuzo os dedos e cravo os dentes, é a suculenta fruta da estação.
Se medo de habilidade, não devora! Se respiro o cumprir da função, inflo o pulmão. Eu sulgo o ar do mundo e sou, cuidadosamente, responsável pela quantidade de poluente que inspiro para dentro, a cidade. Ao movimento, a caixa toráxica fechada, a necessidade de que é do físico, do corpo. A honestidade é com o corpo do desejo de cada membro, cumprir-se ao respectivo movimento do desejo de estrangular a sua necessidade, abre os olhos, ao alcance dos meus, abro e fecho o desejo, torno à função, entorno a bebida, prioritária. Expoente, aos alvéolos pulmonares, ao quadrado, individualizo-os a menor necessidade, ligeira, liquida, solidifica de ao que for da regra do expositor, em segunda via, assume! O retrato, se quer escolher, eu me dispo, a falsa intenção, eu me levanto e levo as roupas na garganta e, liberta, do que me fiz externa, interno sem me tocar, em tentativa, podo a curiosidade, condizo. À fidelidade, o restrito toca! Restrito a troca, prazerosa de mundo, de dentro e de fora dele. É fugitiva pela tangente, a lágrima no canto do olho. Meu lenço seguro de papel ao alcance das mãos.
Supôr disposição em sugestão de canção movimenta! Condiz minha linha, equilibro a realidade insistente de resposta. Basto, a correspondência, em anceios de subtituição no tempo por comunicação do que já foi arcaica e demorada, ao tamanho doutro tempo, à chegada no inbox virtual, o boleto da conta de luz da residência: abre e descobre, ao clique, o dinheiro reservado do final do mês, encolhedor aos dias em que continuam por vir.
A era é outra, tudo mudou! Ao adaptável, o dever de ser, em tudo, a tentativa de quase tudo!

domingo, 22 de novembro de 2009

Trilhas de Revestimento Protetor à Arranjos de Orquestra Inteira


Teso como o escuro, tensa veio muda, a luz. Destilou e, agora, desfila, pela primeira vez, um líquido torpe. Sua adivinhação reconfortante.
Tremi por dentro e lhe lancei um olhar de complacência, enrijeci a pele.
Escreveu a canção no ar, em seu sampler, me responsabilizou pelo seu ciclo (ou loops em inlgês) "You Know I'm No Good", da britânica, lá de cima, dentro da cabine. Ele, puxou a corda. Pra ele, endureceu o meu silêncio e, agora, me bebe envolta, me abre-e- fecha.
Noscivo ao conhecimento ascendente mais do que ao de quem esteja, amador. A minha dor.
Discordância ao meu irrelevante, supõe compreendimento ao meu estado de espírito, acho bonito.
Me põe-a-fio à existência, acentua direito a luz branca, me diz e eu, rígida, lhe exorto, novamente, se há sirenes é, e são, urgentes, proposto ao pronto-atendimento do posto próximo. Entro no carro ao abrir-me a sua porta. Fechada, as minhas coxas até os tornozelos, discorrerem mais puro sangue, em dias do meu mês. Permaneço o seu, meu agrado, e uma bebida cara no local, engoli poucos goles em variadas marcas pelo caminho até a chegada, no lugar. Na volta, veio a ressaca.
Eu tinjo. Mudo de cor para o não transviar. Finjo um tom pastel, a vermelhidão do nosso anel e luzinhas pisca-pisca no chão, feito pião na palma da minha mão, eu danço. Me giro sem sair do lugar, eu giro, fito um olhar em direção ao globo do salão, transcrevo a lição, eu refaço a canção, me vou.
Da noite, será o café da manhã, te pinto o meu sonho na sua realidade de significados, já visto em linha da vida na sua mão. Te jogo fixo a minha pretensão, o redondo escuro do meu olhão, decodificado de ao o que vier, tocar, em tanto, em tato, a junção em canção.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Estranho Do Verão Sem Rima

Recém-chegado, me propus - ao que já está aí: o horário de verão entrou! - à programas diurnos e de maior frequência que me seja rentável, de modo que a luz do sol brilhe vibrante e bonita nesses dias do ano. É o encaixe sutil ao cotidiano, e com a finalidade de a noite prolongar-se ao dia, e não ao contrário!
Contudo e inevitavelmente, é a época em que a temperatura permanece agradável enquanto e quando escurece, me apetece. Eu e o verão foi amor eterno: não consigo buscar na memória realidade oposta à de satisfação equivalente. Há a costumeira contraposição do durante de sol quentíssimo e fritante, de dia e na rua: dado exato e relevante, aliás.
Assumidamente, eu não sou adepta à ares-condicionado. Nunca fui. Ventiladores me refrescam contínua e naturalmente, como os de efeito de cinema. Me sua fresco e soa corada ao que é visceralmente vitalício e do sol. Ventilador me venta, e o ar em movimento em detrimento da epiderme é um prazer insultuoso e indescritível.
Em São Paulo não há brisa de mar, custo a me acostumar mas me adapto.
No Brasil, dentre os estados aceptiveis e não ao do horário de dada época, as bebidas sub-zero a noite não congela em período, em que a estação é, irrecusavelmente, o longo entardecer. Aceita-se convidativo para quem, como eu, nasceu à exata meia-noite! É inegável e de berço o convite atingir as luminárias ao caminho externo: acendem-se tardiamente os postes da Eletropaulo.
Aos olhos de um reparador, não precipita, se traduz em lâmpada de gênio os três pedidos e, como vale a regra, um de cada vez.

domingo, 15 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Haikai à Guitarra Moderna

à venda, me beliscou
a corda antiga, vihuela
em serra morena

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Escrito Fechado à Vó

Aos cabelos brancos de mechas simétricas e aos poucos pretos e dipostos em sua cabeça, o consentimento de minha visita, na portaria do hospital. Minha identidade deixada no balcão pelo crachá em troca, quarto 322.
Lugar em tom de branco refletido em azul pelos meus olhos à distância ao longo do corredor.
O ar é seco e, num dos corredores, no meu percurso até o seu quarto, havia enfileiradas e rente à parede, bruscamente branca, macas que, quando passei por elas com os olhos entreabertos de quem não os "pregou" na noite anterior, convidaram-me inóspita para um repouso ao meu cansaço. As macas, ao meu evidente estar zonzo, multiplicavam-se em quantidade infinita, até a curva, para o próximo corredor. Segui em direção ao quarto.
O horário de visita é cronometrado por mim, marcado no meu relógio de pulso analógico 57 minutos e restantes. Três minutos se passaram em procura de encontrar o número da porta em que ela estava.
Quando encontrei a sua porta e cheguei ao encontro, o encontro era comigo; Lembrei da minha infância e de poucos reflexos dela me segurando enquanto empurrava uma motoca vermelha que eu tinha. São poucos os flashes porque ela, desde que eu me conheço por gente, viveu em cidade do interior, próximo à Chapada da Diamantina. Me recordo de algumas bem poucas visitas que fiz a ela. Ela quem vinha mais.
Os cabelos, sempre grisalhos em minha memória, e a pele absurdamente macia me vestia as mãos em tecido de seda quando punha as suas sobre as minhas, no guidão da motoca, me impulsionava para a frente. O sol era típico de início de verão, quente e de vento fresco.
Minhas mãos apoiadas no áspero proposital do plástico para não escorregar o meu guiar do brinquedo. E o esforço se fez em andar, na época, o meu automóvel.
Suas mãos claras e delicadas me revestiam geladas de água de cachoeira, no verão. Me refrescavam o peito da mão e os dedos de um punho fechado e suado, enquanto eu pedalava.
Na mão esquerda, próximo ao coração, encaixada no dedo dela a aliança cor de ouro e amarelada pelo tempo. O respeito permanente da lembrança de quem se foi. O seu metal gelado era agradável ao enconstar a sua palma esquerda no meu, também, esquerdo peito da mão.
O calor sobre nós, sua mão sobre a minha.

(Cheguei ao quarto. A rosa em minham mãos é a vermelha. Ao pré-aviso, bati três vezes na porta e entrei.)
Vó?
Como tem passado nesse lugar?

(Sua fala eternamente serena, cativador é de ouvir. Sorri. )
Minha filha, bom não é! Mas se tem que ser.

- Tão te tratando bem?
- Como tratam um doente, não é? Eu estou bem.
- Trouxe suco natural! Como anda a diabetes, o médico disse?
- Veja o controle dessa semana, está bem aqui, anotado na ficha, ao pé da cama.
(Ariana como eu e mesmo decanato.)

Peguei o papel sobreposto na medeira, havia melhorado.
- Ela me lançou um olhar e sorriu.

Sentei ao seu lado, acarinhei as suas mãos nos durante 57 minutos.

Antes de sair mergulhei o caule da rosa num recipiente com água, deixei no criado mudo, do lado da cama e disse: Até a próxima visita, te espero.

domingo, 1 de novembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pergunte ao João

João,
sinto a
sua amplidão
de rio
na prosa

minha
helvética,
savana
de Ana
em reclames
plin-plin, "te vi na tevê!".

A calma
da confusão,
meu chão
fixo, o solto
no ar:

pura dedicação,
do não cair da ação.

Cação, o peixe
da canção
escrita,
restrita
às bolhas
de respiro
no mar.

Desvio De uma Pessoa Só: Prontamente

re li
sorri, um aceno
deitei,
nas estrebarias
tratei.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Burla a Esmo, Como o Seu: Bür

Ouvi a gargalhada radicada na coluna vertebral, unicamente, pra o dedilhar das cordas largas, as vocais. Meu contrabaixo acústico se fez rústico, madeira toc-toc: Passei.., os olhos pra o tamanho do esforço em te aprender; a tirar, com a unha. Me deu gastura! O lamber não há! Ah, vá, entre os versos, ventre, vente o toque-toque, me-fará. Brotará da sua carne, viva verde-rosada, carnívora da mais cor, VIVA!, duvida, que não ouvirá. ah! me transbordo nessa genealogia beatnik. Me lembra o nome, meu - o seu nome, nick. - Tôda eu, me assumo, fruto é sumo e, digo, do quanto ódio lhe é; prematuro, verdinha era a minha saia-de-ida. O seu tempo todo trabalhado para a sua língua, santo deos, da terra. Dêle.
É como dizer ao cachorro: "fica-de-guarda.! mas não lata!" Se não indago- rio, será líqüido, êsse maciço de nhe nhe nhem.
E, durante a noite inteirinha, tudo já já lhe vinha tão quente que, em suas mãos, de calejadas, não lavadas das lavas escorridas da cratera, se fazia na maior, em língua surda, não vê. Não vê, não. Vos digo. É sumiço! Ou.
Espera o homem da bicicleta pra o jogar do papel letrinhado. E êle o lambe todinho, as pernas. O dono e o papel, à entrega, na porta.
Não vê letra nenhuma, encega em semelhante desconjuntura, parece tão nula. Vai, me mira, não atira! Me sangra em lambe-lambe e segura, não pula!
Eu te acaricio a vulva assim quem me comprar o pão-de-amanhã: o doce mais embalajoso. Quando é que vai aprender, Zézé erê!!
Sujeitinho mais bem comportado, vai todo surrado se surrar mais ao abrir a notícia, há quem o diga: "O Noticiário: em intensão de formação de exército, recruta os mais dos andarilhos, quem se habilita? Pago a Birita!" Ele Grita! Na rua. De casa. Em casa.
Deixa esses homens chegarem dos seus, sem-simula. Mamãe dele dizia em andarilhos, bem assim encravada, quando ria, quando, novamente, dizia. E, esses, meu filho, hão aos caldos por aí. Não morra de rir, primeiro. Cítara, viu aqui. Incita! Se senta nessa cama de lençóis amarelados no quarto ato. Vem à hora do ato. E, a última, há de lavá-los até fincarem; branquinhos, te digo, inhos inhos mas de tão, que a cor-avermelhada do ventre sertão, resultado de combustão no chão. - Vamos pisar? Queimarão em desalinho de vai-pra-lá, a vermelhidão, o alçapão de grandes lábios meus, que desceu ao Deus. Entrelaça fio a fio dessa roupa-de-cama, eu deito, me cubro e só. Olho olho a olho, antes de a dormida, vô em ida. Êle me vê só-rir.
Para que não atire contra o próprio, o pé que lhe passeou sobre a pedra da cor e não roubou um fio de cabelo, se quer. O que podia ser se estava profunda, a mente, entediosa, sem aspirações. Respirações. Pirações vazias naquela privada encardida. Res-fiz, não resfriei, por pouco. Meu guia. Vigia a vigília sua do "Exceder-se!" se for pra seguir, me abra a garrafa. Espumo espumante ao redor da boca e serro os dentes assim.. Mordo-me. Resvalo todo um mar sem possilgas. Possibilidades desse fundo à mundo. Meu fumo. Ao fundo.

Dou jeito nisso só, de há-vento-vulcânico, é tântrico. Tão fundo e me faço perder no centro da terra, de novo, o novo, o ovo, revoada de patos, vem-vinha, em atos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Homem Pássaro, Deus!

SANTO DEUS! CÃO DE DEUS! CALOR DO SOL, ESPERA! ESTOU E SOU O TEMPO EM CIRCULAÇÃO DE PARALELOS ENRE AS DIMENSÕES! - ESTOU COM A MESMÍSSIMA QUANTIDADE DE RESPIROS À RESPEITO DO ESTUDO E TRATADO DOS FATOS DESSA LÍNGUA E DAS LEIS QUE A REGEM. A SUA. A MINHA. - estas, com as curvas e incorreções descritas em rígida negação ao justificável de ao que é do homem, esse mundo. E eu me Liqüidesço.

Está afoito e respirando alto, não ouço, respire baixo. Há de haver a premissa à práxis. Acentua a práxis, o agudo dessa sílaba tônica. E eu risco a linha em função de preenchimento do que é em dimensão torna; a sua letra maiúscula e, duramente posicionada, de fôrma, escorre extraordinária entre as minhas pernas e eu redijo alto como os pássaros: Não Embaralha As Letras Durante O Vento Forte E As Letras Dele Não Se Perderão Todinhas. E eu me liqüidesço.

(mais uma primeira e última da safra "para o odor fresco do branco papel quando no momento exato de saída da máquina) De modo que tem sido em grande escala o tamanho da literatura, alto é o grau da temperatura, entorpeço, paraliso pra esse TANTO ao ver-me pelo reflexo do olho ao que é do olho meu e pra você. Me deixo embebedar-se pelo lume seu em mais elevado ar. Pra o caso de a brasa vingará o sopro do instrumento a queimar. Vou pelo ar. E eu me liqüidesço.

Há quem diga CALMA não sendo a morte! E é, não sendo a morte. (Foi Para o Manual de Apostilas). E eu me liqüidesço.

Isso tudo sucedeu sem suícidio enquanto eu estava a bebericar um punho aberto d'água, à margem. Comer o piscar de aceno da cuíca, de corpo desses poros daqui. Neste intervalo em que o líquido descia pela traquéia, CALMA, AMA! São líquidos que não estam à venda em farmácia em tradução de remédios. Se re-faz em solução isotônica, Soro substâncial e simples, devidamente glicosado, por fim, caseiro. E eu me liqüidesço.

Pra o SER-feliz em amores à obtenção alheia. Da práxis. Da práxis. E eu me liqüiedesço para ouvir em som não tão espesso. À práxis. À práxis. À oceânia. E eu me liqüidesço.

sábado, 10 de outubro de 2009

Tecido Muscular: Tece Ouro, Liqüidificador

Trêmula
Trêm
---mula
(uno, cavalo - fêmea)

Eu
Só,
Seu
corpo
andar
- no ar
("la película" oriental)
tal
é,
ex -
Tou

A falta é; me faz,
sucumbo-a, como
o líquido saídor:
- permanecentes
dos buracos que:
é, Quente! se é,
LUZENTES
: sai Quente, ORG
Organiza < >
A Ação do líquido
punsante em vol
- tá. Do ÓRGÃO
SÓ, Do SOLÃO,
esse brilha, hoje,
em mais pele-fina
de ESCURIDÃO.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

a vida dos outros

1- Redenção do Amor

vista do mar
é sua bebida bebida
à sua prática, entornou
sua exibição e a minha

entra! nas práticas
da sua matemática,
caminha pra o seu
interior e expurga
os demônios seus!

divinos,
será!

2- Atenção à dor

detetive de busca,
o matará.

cativa,
o chegará!
o canto dos pássaros, vi
onde ia-se

looonge,
aqui não
acometeu coisa
alguma

produção
grandes e bonitas
acerca da terra
- versos,
uma maravilha!

entre as laranjeiras
em rua,
bebia tranquila bebida.

eu Rio
falei: esse que passou é
um poeta do BRASIL!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

POEma restrito do A (de quem for)

do Amor
vivi
- do que É
MOR

esse tAmanho de mim,
dA medidA que dedilhA umA por vez,
se for,

notA
o coro
dAqui,

duro e suAve
dessA ventAniA,
belezA minhA

soltA
no Ar,
e eu

ex tive
esTou - TAÍ!
esTÁ

no céu
dos meus.

NÃO peitA
res PEITA!

A seitA
A reunião
A vidA
na mesA;

A MÚSICA
Aceitei, Aceito e AceitArei,
se for.

domingo, 27 de setembro de 2009

Fiada de Pedra que Borda os Passeios das Ruas

alto é o seu
grau de brandura: o tempo
conta-se pra ele

: zero a 24 horas, a partir
da meia-noite
bebe
teus ares ou ventos

você grande, indefine
quantidade de morte
por dialeto irresoluto

indispensável é

(saber-se de a viajem
de fora ou de dentro)

de mim

Desvio Súbito da Linha Seguida ( O Animal)


---NÃO
----------É
sob a responsabilidade
(da) --------------------- Pacific-Mills, co-patrocinador
Organização: primeira
(de)
Visualização de frame
to frame, em função
(de)
Apresentação: desta sã
que, Daqui e então: re-pre-
senta, e Ela se senta: - Ação!

Enquadrado, i-lustra
que, embora, os candi-
datos - altos que são e
objetos, os que não são de cor-
correspondência
(merecidamente)
qualificada para que a tal
eleição não seja TÃO
longa; Em Tipografia

esta que introduz
a Ação, é vista sua por via
satélite;
(mas não-serará) não más

feito isso, a Trans-
(missão) formará em horá-
rio nobre,
em rede nacional e
em trajes de banho; O que for
para ser Inter-
geracional; Logo, o que NÃO for,
o fará por emissão de-
pois, - de não poluentes - em trajes de gala
(saravá!)

sERÁ entre arpejos no palco, do mais puro álcool
(e cantando o Couro preto vestido)
enquanto marca o que foi vestido;
marca da cabeça aos pés
o beat da música
com a mão
na coxa.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"Não leve a mal se eu lhe disser, 'a guitarra é uma mulher'."

voz de Erasmo Carlos, espírito de vôo.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

HAIKAI de Ordem

Natura, a Mãe
raiz, Reza de crescimento
-
Arr anjo de flor
é - ter, o caule sonido-sedento.

Pentatônica do blues, Itálico

OS FRANCOS
quando juntou-se aos militares, mandou invadir sobre rectificação a Guernica,
foi aquela destruição., a cidade e uma e única árvore pra contar estória. Na História tá, tá lá nos dias de hoje para quem quiser ver e, nos dias de hoje, vê. É ouvido que existiu, basta, a árvore e ISSO, está lá, bem Ela; A Inglaterra, antes de a findura da guerra, abrigou civis espanhóis refugiados ou auto-exilados, que se formaram e foram em bando para a terra da Rainha. Destes, re-correntes seguiram em imigração para a França afim... de, ora é tentar e tentar e é tanto ar (double "a" ou ases?) - a com mais de a- à vida, vê. Depois dela, da conturbada época de que só se ouviu dizer de bombardeios, ou campos de concentração e etc a etc, tá o meu-aqui, passe-livre, aqui tá.! Foi quando veio ao Brasil, em primeira espécie de qualidade, não haveria de imaginar a geoagrafia ASSIM e daqui, belezura que lhe é saliente mas é pelas curvas de ordem natural, é natural, é natural. Não-genuíno porque é da víscera, vê. Visto pra onde a carreata seguiu e segue e seguirá por séculos então, a carruagem não segue: quem é a ê ê ô boiadá, e o of the JAZZ master, 100 anos de suíngue? Seguido é o ouvido, em versa e vice é, visse, a minha, essa parte do todo.
Casei-me pela segunda e primeira vez. Esta última é primeira a que me recorro, trata-se da última e mais larga, ocorrimento primeiro no país de família extensa; de lembrança já tida desde os tempos de as ratazanas vir ao tamanho de ratos nas embalagens, a sentença foi a de finalizar a tradução pra o português originário. Espanhola, ó lá Ela, ta lá, no mapa, em praia do Sul da França, o gosto grosso do grão de pedra rossuda-roliça, que tem. Nem restrito torna, tendo firmado o já, sendo assim intransferível o ser polido de fora para quem, de pé e curso, do continente vem e, que, Além do campo dos homens, há o Hospital e o campo das mulheres e há o tíquete de passe-livre dos trêns e das estações de ciclo, marca natalícia, vista da janela de enfermaria do vagão principal, jaz ida, aquele trilho à enseada.
(por aqui entramos e por ali saímos em dois tempos.) Há 2km fica a estação; nesta que, pela primeira vez, passando por Londres.
Depois, de graça está, neo o globo-alisado, da História, em revista, em ponte de corpo re-vestido por pedra natural, bem sendimentada, diga-se de passagem, de sol a sol e só.., é feito sobre feito, bôa pedra dura que é. O tronco da coluna danada, de direito à massagem helvética e óleozinho da índia e lisonja, aroma de incenso de orvalho ou oliveira., azeite espanhol, vê só, tempestade solar, deixa a película, deixa da transformação natural vir o negativo estável, deixa que a efígie venha virgem para o que lhe é semelhante torne.., visual, bonito ampliado em papel fotograffico, deixa quieta que é pra fixar, depois lavar e secar, e lavar e secar e tanto outro.
Minha predileção é por "grão-fino", veredicto ao que já é por si propriedade da imagem; nota de si é nome de santo, o verso último contido em hino religioso, Generalistas parit obscuritatem.
Não te opõe à luz em cunho do que já me é de entrada de dentro, à reação do que já foi taí, são corpos simples, passam pela fresta, não deixa febril o negativo que é pra o teto de cinema quarti-fuso-lunar brilhar, em refletida esfera cavada, escala menor natural para a subdivisão de improviso de pormenores; têm nome bonitos.
LAPIDA
a pedra com a gota.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cavaquear: Entre, Senhoras

Se ela te dissesse, a minha à sua, beberiam entre tragos sugados da noite e inteira, versando em silêncio as prosas monossilábicas em copos azuis, a bebida.
Não é absinto. Absteve o que eu sinto? Você sabe? H'mm.
Abstive de um solo blues uma noite dessas pra você.
Me é cabível só o que me cabe no corpo e no copo, o terno formal ao shortes de verão, o líquido gelado em meu tempo de escala para destilados em dias frios. Em escalas de tons maiores e colôres, não cobri o valor do tecido, a nota; do instrumento comprado após um sonho calmo de noite remoída e, logo em seguida, dia de sol, quente na rua.
Estrume de bicho domesticado na calçada, à caminho da loja, desviada a sola do calçado, foi pulo alto. E se estivesse de salto-alto? Única é a mulher que sabe o preço do tamanho. Contou quantas vezes se recorda de ter desviado do mesmo?
Do mesmo, o nosso elevador encontra-se parado no mesmo: o andar em que descemos eu e você mesmo. Era dia azul de sol, no céu, quando alarmou, com o dedo no botão, em ex-tremido som, conta a sua? Os meninos dançavam no hall do edifício, continuavam, ao ouvir o prédio desesperar-se em intenção de incêndio falso.
Reafirmar e firmar as notas oficiais em proclamação de defesa, se fosse de direito, carimbaria, cabisbaixa, abaixo das assinaturas do abaixo-assinado, a sua impressão digital adjunto ao caso, o que não é o caso.
O meu membro vívido de sobrenomes silvas no brasil jorrou sangue, a víscera não expeliu certa a vez, ficou guardadinha por vontade própria, achei bem bom, se quer saber, o órgão redimiu-se.
Em noite calada e escura na falta de luz dos postes queimados na rua, a vela acendeu em comunhão de bens de metade-metade e, por escrito - em letra bonita e miúda, derramou sobre o papel a parafina, - em quase-chamas, que derreteu, porque não haveria de outro jeito queimar a vela; o cuidado atenta à não queimar as pontas dos dedos, sempre o indicador e, de leve que é, que dói, - em função de firmar-se no pires, direito e não alvoroçar, em fogo-que-bota, os livros da prateleira; lugar este, proposital que insistia em posicionar a chama ao iluminar o ambiente, só porque a tábua de madeira fixava-se ao alto do comprimento da parede.
Em chama que queima sem doer, que não venha em descontente contentamento a quem, de tratamento-luz, comeu o alimento.

quinta-feira, 16 de julho de 2009





quarta-feira, 8 de julho de 2009

haikai de embala gem

Não vês que desse couro
de cadê o tal pote
o que quero ver é ouro?

domingo, 5 de julho de 2009

À Cantiga Sem Título

Recipiente que vale a um preço maior ao do conteúdo. Transmissão intergeracional da cultura de um estudo sobre uma família mineira. Papéis de Gênero e a Transição para a Parentalidade. Da Comunicação do Afeto ao Afeto da Comunicação e As Cartas de Fãs de Telenovelas. Folheando o amor contemporâneo nas revistas femininas e masculinas. Atitudes Frente à Crise do Casamento. "Sua Majestade, O Corpo". Psicologia Social, versão espanhola. Ultimamente prediletou, folhenando, em semblante, a revista, um vaso de porcelana a coisa mais linda!
Ao esposo, Long long man you run. É tudo cópia e blasfêmia pela vila e sabido que, à noite, comerciantes roubam uns aos outros em estratégias de marquetín a fim de lucro maior pelos frutos das barracas diurnas, uma do ladinho da outra. É animador a feira em disputa durante o dia, visto mais em não procedência do produto de onde veio, mas que continua a ser matéria-prima, saiu da terra que lhe brotou. Pronto para ser preparado e consumido bem, quem cozinha.

À rua principal do vilarejo, uma feira defronte de e em não oposição à escola de música, imagine você que os violinistas quando chegam, individualmente, aglomeram-se em frente à barraca de pastel e em bancos de sentar-se, deliciam a única e melhor massa de pastel do lugar, conversam sobre partituras e riem-se discretamente para quem os vê de longe, mas um bocado! De palmito e bebem caldo-de-cana de acompanhamento, maravilha! Lavam-se as mãos para afinar o instrumento antes de o início da aula. A indagação viria...

Ontem comprou uma rosa vermelha em oferecimento de participação, entrou no cemitério de são joão batista, em botafogo, e escolheu o túmulo de dizer mais bonito de plaqueta chumbada; poderia ser a maior mentira do universo, quem saberia se ao pouco que fosse, conheceu o defunto defunta, melhor dizendo, era fêmea. Disse-me que queria tanto lembrar do nome.

Mas foi nessa, exatamente escolhida mina, em que a fagulha acendeu, naquele ano em que você sabe. Imagine se caísse sobre às cabeças nossas as pedras todas? O que sobraria, do concreto em decomposição, naquela hora, à aptidão. Uma apostila seria perda de tempo, não se ensinam acerca àquela região, você sabe.

Bem escolhido a dedo a flori-cultura, aos montes que hão na redondeza do cemitério, que compraria indefinida rosa para o artigo que escreveria. Sem ser pra contrariar disse que não foi no dia de finados, que é quando lucra-se mais, como bem sabe, este o dia. Mas que se fosse confesso de não haver problema, dependendo de bem, você sabe. Vi, - você sabe - vendo.
Ah!
O dia foi em que recebeu a primeira ligação de uma proposta de trabalho, na cidade nova. Mantinha êxito.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

Em Cor, A Data

Senhora,
seu filho
astro que
és
não estranharia o intervalo
de gozo

e,
dos fogos, no céu
se queres saber com quem me deito.

é
canção do coração, à qual parte vai com a minha rosa no cabelo?
é
prosa que dá prêmio se,
o verso,
moderado, lhe ofereçeria
um drink probo sob o dia
*
não é dia de jogo do bicho
a áfrica mora longe

(no entanto) o trono
permenece
notado
ao tamanho do pescoço
das girafas de lá
e, às
daqui, se é o que queres
saber (sob conjunção adversativa)

-------------------------------------------------------------------------------------------------
risco
uma linha imaginária
(tração de tratado) - em qual escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal (em questão) marcou latitude e longitude, o reflexo de minha família, pertencente?
assistida num filme etnográfico
- mas foi na empresa, aos 16 - datado o dia, primeiro de trabalho; rígida negação ao justificável

você sabe
que um fã
carecente
juvenilmente
mente para à
própria mãe?
semente em manobra
de desvio, À placa,
periga
atenção: "parque de diversão"

(portanto)

velvet underground,
banda
de predileção, tentação
à negação povoação, paixão
"vicious" à colonia,
jogo de vaza, de sondagem,
o perfume (sob conjunção conclusiva)

certamente comprou uma rosa de pôr-no-peito, mesmo se por-de-baixo d'algibeira; desde os tempos em que o rio nascia ao norte, à zona de engenho de dentro
em sequência de adição à jovem quadra, àquela janela com largueza de peito. confesso que, se não notei o que trazia no caixão, foi por pura distração - repito em som, a melodia.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Dia Natalício Ao Câncro, O Sêmen Quase Cordato Em Escolha Pelo Óvulo

Única é a vítima!
sob o puro, jazz
cobertor
de seu mês.

- Células benígnas,
malígnas
retículo endoplasmático-
liso, uma seda - de armazenar glicogênio, ou de possuir atividade de desintoxicação - antiga,
às vezes
bandida
de dia, gesticula
asas de arrebalde.

É proposição contrária à outra:
da toca gosta, convive
no seu mês; eterna
constelação zodiacal!

É beleza bruta,
esmera-se, de rijo dia, em perfazer-se.
É dia seguinte
de no canto, a dor /acidentalmente encantador.
Exprime terminantemente a vontade, desejo de benígno, o enígma.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

haikai desmistificado

na tentativa de um haikai
à mãe
fui ao céu três vezes e caí

haikai desmetrificado

um tal de acende-apaga!
a brasa é quem vela,
o sol; a dose quem paga!
a braça
dois braços ao rubro,
em ferro âmbito, ambi-
valentes, vivos.

haikai "drinkado" eu particípio

lady day singing one for us today
hey, she danced yesterday
ladies, we'll do that! it's a new day, okay?

sábado, 23 de maio de 2009

haikai notado

bebi e assu mi o perigo
fez mi: tomei nota
meu ruído

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tormenta Em Tarde De Domingo

Daí a gente ficou com essa bobagem, esse mel melando a tampa do melado contido no pote, algumas pessoas compram, inclusive;
A beleza contida, não se via o grafado no verso, a parte de trás do pote. Me contenho em gestual, a grafia, em tentativa de explicar: Em papel claro amarronzado e letras miudíssimas cor verde-escuro e, levemente, reclinadas praô lado esquerdo, - as letras só viam-se com lupa - transcrevia vir de uma cidade do interior do estado de nome composto, basta lembrar agora; Se querer, redijo-o depois. Penso que não há tanta importância a repeito do nome. Decerto, se houver insistência de sua parte, mando-lhe por carta em seguida, à minha partida. (Pausa de respiros de vírgulas.)

O que sente?
Agora?
Sim.
Nada.
Nada?
É, não sei.
Vou te mandar um doce de abóbora assim que chegar na minha cidade. Minha vó quem faz desde eu menino. Você quer?
Claro! Nunca experimentei doce do abóbora.
H'm, é bom! Vou te mandar sim!

Cinco minutos de silêncio que pareciam meia morte.

Está sentindo?
O quê?
Espera.
O quê?
Sente?
O quê?
Isso.
Ah, senti agora.

Calaram-se os dois, Alfredo e Norberto, sentados no meio-fio da rua Quatro Estações.

Posso te perguntar uma coisa?
Claro!
Você acha que a gente daria certo?
Certo como?
Certo, de relação amorosa.
Mas já não temos uma relação de amor?
Sim, temos, mas digo diferente. De ir ao cinema na minha folga e na sua, dar as mãos no calçadão, sorvete, essas coisas.
A gente já faz isso.
É, tem razão.
Te falta alguma coisa?
Talvez, tenho pensado nisso.
É, tenho pensado também.
Você acha que falta?
Acho que sim.
Tem idéia do quê?
Talvez tenha só idéia.
Talvez tenha cabimento a sua idéia.
É, talvez.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Só No Catavento

Apresenta-se a gaita em embalar
a avenida atravessar os olhos pardos; calados
Internos; Serenos
Pequenos; Severos
Abertos
De par em par
Seus olhos dão-se as mãos
Farol fechado, beijam-se
Entregam-se fundo, às retinas
à luz de adormecer, sobre os pés
mútuos, flutuarem
à Margem do tecido
Fino, do vestido;
- Aroma
De Cabelos negros
Ventam - Menta
Em Pés cansados descansa
Respira adentro
Concreto duro, formigão
Suspira -
Transpira -
Pira
de ar

- Pshiiu, perdeu o horário!

domingo, 10 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Acordes Aquáticos

De todo o resto, vieram. O próximo, fez-se. A obra, mão-de-obra, nova, a nova, a mão. O tempo de meu bem se fez NOutro. DOutro tempo temporão, fiz-me. Maria Apareceu, acendeu, do mar, na água, os pés molhou. Olhou olhou, inverso movimentou: onda vem onda vai, céu aberto. Corpo moreno movido de sol. Sol moreno de sal, do mar. Faíscou, do sol, do sal, inflamou.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Traquejo de Re-Produção, Tens Razão: Dia do Trabalho - Blue Velvet a Veludo Cor-De-Rosa Claro

Certa vez a tentaram importuno mais inoportuno enquanto tocara o seu piano de calda longa. Em penso curativo oculto, decorreu em disparada; vai, diacho, corre pra o seu riacho!
Tomara na infância um frasco das notas musicais, mas na prática da instância foi que aperfeiçoara.
À janela sua; a mantinha em meia abertura, às vezes, o papel carimbado, invadia em gemido destemido de ar-razão; inda vez em tempos de gripe suína. Um regime de gritos em direção à janela de vidro ecoaram ad-vindo de fora e de lado, de lá.
Na realidade, a gripe sempre houvera, gripe aviária sua via nasal aérea.
Em leves prestações comprara, com o cartão de crédito e suor, um suador para momentos de espera e a janela; tal grande era a preencher boa parte da parede da sala. Os juros do cartão é que não cheiravam bem desde a saída do correio, um papel emitido por ordem escrita a articulação da perna do cavalo.
Ganhara a vida como assalariada em assistência, afinal, nada mais justo que decibel sem ter de trocar o papel.
Seu pai, quando menina, com sua recorrente sábia de sabiá, cingia sua tiara em ritmo de vogal de amora fora de estação, o fruto descontraído, dizendo: é justo mas não é certo! Se fosse justo não seria em proporções de medidas de certos-e-errados, ah, pequena seria a peça da artilharia, a esfera em cujo centro branco a flecha atingiria.
Fim de semana, ela se ia em visitar a família.
Soubera por dona lelêu, sua vizinha de andar, a viver por dar com a língua nos dentes, que tencionaram sem permissão a maçaneta do portão de entrada do prédio. Em intensão de jazz band em mais pobre língua de cadê a rítmica, onde já se viu!
Entretanto, amara o em tempos da baleia. Contudo, preferido e preterido mesmo não era esse ritmo não.
Tocara, então, a canção escarnecida de this is not a love song.
Pior ou melhor ou nada ou nada disso, exigiram-na, num bater de palmas efusivo, o presente corpo no hall do prédio de gaveto.
Nesse dia, em frente à construção vertical, estenderam uma barraca armada de peixes. Fritos. Não fitos-os para não fadar a carniça com os olhos o bicho já defunto; - escrevera num papel pequeno e, em seguida, rasgara. Sentira o cheiro e só.
No limite das águas, metade dos dentes cometidos.
Nem diplomata nem compositor, tampouco os dois juntos. Mais anônima que silva em fila de banco, portanto, portanto, créu e vela. A pequena burguesia é quem, em parte, apreciara a bossa que vinha nova nova de um banquinho e um violão, fôra e deu-se a canção. Segurara a canção firme na palma da mão feito criança na velha infância de brincadeira cada macaco no seu galho. Sequer um pio para esconder-se do macaco que a procurara.
Por fim, volvera para o elevador em sua companhia. Abrira a porta de sua moradia e pôs-se a dançar ao som de sua particular jazz band de new bossa de mambo africano.
- Mal e bem desconfiaram de ser a contradanza. Chovia no dia, em contrapartida, a observancia.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

No Ribeirinho, Chuvisca

Joaquim
Se há mágoa,
magoa vem-e-vai
Minhas águas
não vêm de má garoa
É rio fluente,
minha corrente,
uma jóia.
Joaquim
Meu lençol à noite
é freático;
Fundo mas não freia tanto no tempo.
Joaquim
Meu silêncio
é o meu respeito,
solene no peito,
é imperfeito.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Axioma

Ah!
Omar
Amo
Morar
Onde
Reino
hÁ!

Afecção de Sopro

És perito teu Es pírito?
Pêro que passa?
- Mil Gozos da tal família Pereira!
- Fruto de boa saúde é minha Pêra!

Por Favor:
Exame Próprio - com pê maiúsculo!
Com licença:
Teu diploma não tenho; Nem o meu!

Queres ouvir a culpa para confessar-te?
Ao padre
Réu/confesso/pura E/A mente S/A
Em companhia de nossa recordação mental

Se o grafado vem, ô se vem!
Vem em letra dominical
Prático a ciência em habilitar-se
A insanidade é viral e dita santisse
Foi a imundície quem me disse
E vos disse que, se correres
à venda, não lhes veria o presente
É o seu ausente que se entra-esquivas
Presente, compro de mim
Em prestação, às escuras, consagro
em grau de abertura, à gaiola
Piu-piu, sibilou o raiar
Olê-olê-olá, agente matinal solar
Assobiam-lhe às botas

domingo, 26 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

Superfície dos Corpos - Cravos Secos

Buraquinhos descobertos e tão cravados na pele, fincados e maduros em ponto médio de pular pra fora; denotaria, pela abertura e saída, o líquido pastoso, fraqueza a olho nu de um passante qualquer pela praia.
Ela, deitada, sobre um pano de tecido fino na areia, por saber, corando-se pouco-a-pouco no solão, que comprara um oclão de olhar sem a tanta dor na visão.
O raio vinha, emitia estado sensível de grau quente, do céu. Acabara por manifestar capítulo a capítulo de um livro que não lia; em piscadelas de um olho só. - Por conta de ser esses ultra-violetas, pós início do dia - Ajeitava os cabelos vez e outra, o sol a embebedava agradável. Os raios firmes pediram banhar-se. As águas no sudeste do continente eram muito mais frias que as no norte, ouviu-se dizer. Mais ou menos salgada, talvez a dúvida.
Uma moça de sardas, de cabelo escuro, lia alguma coisa que parecia interessante, reparara na volta do mergulho. Lembrara que esqueceu dum afazer em casa. Morava a poucos metros dali.
A pele estava protegida por um creme de proteger e, ganhara, também, uma viseira grande da sogra.
Tinha uma revista de atualidades que andara pra cima-e-pra-baixo, na sacola, com artigos para filas de estabelecimentos. Umas graças em escrita a entretia com risadas largas, às vezes. Olhares a seguiam sem constrangimento dividido
Um padeiro, seu Tônho, perguntou com a palavra de sempre no rosto se era o mesmo, menina. Fazia um comentário discreto e singelo e novo sobre um detalhe velho. Isso variava de acordo com um gesto dela que nem nunca fizera questão de saber.
Dois sonhos pra casa, trouxera, sem regra de ser dois mas acabara por sempre sendo. Puro costume. E trazia um doce novo de último lançamento no mercado, dividia consigo entre o almoço e o café da tarde.
Esses cravos de fingimento na derme vinham ainda mais no sangramento mensal. Espinhas em tornamento de ex cravo. Nunca fôra fã de pó compacto; os buracos providos do xarope diário eram docemente benígnos. Incomodara um pouco na vaidade feminina, entretanto, o licor, pós salgar-se em temperatura líquida, não esquecera de comprar.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sangria

O sangue
correu pôr-e-entre as
Pernas
ao Entardecer,
escorrer, vi
em degradê de arco-íris, bem-te-vi,
voando em descer até as coxas
Emudeceu
Céu e Meu
Mudo do céu! - voz da vó, zunido seu;
líquido de vir,
sanguíneo
Inundou azul azul,
vindo em estrada pelo sul
Licença consentida, e a sede sentida
Ah, ventre meu!
Vem, vem, entre.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

sábado, 4 de abril de 2009

Colorida

Estratagema
É Gema Amarela estratégica?
E suco de caju, gosta?
Pode dizer ao contrário se gosta
Mas diga;
Não por dizer o que quer dizer
Do que eu viveria na vida?
Isso tudo tem que responder agora?

Nome de Fantasia
de gosto extravagente
atua na sua imaginação
Como sei?
Se sei
Não sei

Minha tira estreita de tecido cortada;
Distraio-a do corte num remendão discreto
Colorido é só o tecido
É de enfeitar

Na cerração de volta, à estrada

a cor é a única a ser salteada
de um plano de fundo
de fundo
escuro.

Infantaria

Adiantei-me em não mal-criar;
Feito atrevido de não anular
Quer calcular? - A conta!
Sua ou minha?
É uma relação de números, pois é
Se quiser contar o orçar:
OK, Computer!
Dábiliu, Dábiliu, Dábiliu
Ponto
Com
E te ouço ornar

Mamma mia!
Te ouvi calar;
deixou de falar o inaudível
Impor silêncio é como deixar de fazer ruído
O audível por querer é gostar de calar.

Mia Mamma!
Provém do ventre uma podução de sons
Oiço tudo e nada
Vejo nada e tudo
Esconde a vista, e é a prazo, meu amor...

Lancei à água uma rede de galeão
Meu barco é retangular, cabe mais um;
corpo de um, de querer.
- Que diabos insiste, Conceição!
- É estação subterrânea de metrô, então?
Sem querer querer o trilho, - e o túnel é seu
Não meu!
Querer não é pecado, nem culpa de um coração instiuição
Até de querer com seu escarpam me agudar o dedão
Que cansa um dia de doer
E um dia cansa.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Yesterday In A Song

The verb when in the past
it's moore beauty that an exclamation!
Not to speak
But to feel
Fel que a vesícula não diz
Pela única função de exprimir a bílis

Representar a obra de arte em conceito
De um não aceito no estado de semi-good-consciência

Representar é fazer-se de um ausente
Pôr a ação no palco desempenhando a reunião de substâncias caracterizadas por terem certo número de propriedades comuns;

Representar o apresentar de espírito
Descrevido num de fazer sentir.

Ok, so it's mean:
Na inoperância quase absoluta
Off, to know the truth and it feeling good
Abstract in the show
(Today
'Cause
Tomorrow)
Neither of us, we'll know nothing. it doesn't really matter.

sábado, 28 de março de 2009

Mar é Maré

Ad
A-di-acionar - pulso há
Ad
Ad-mirar - o que também na sombra há
Se, me vejo
é pelo ensejo de te aventurar
Minha ave, aturar
Por aí, ver o mar
SUStentar - me chamem as ambulâncias!
Em meu porte de supor, porÉM
ÉM que, não importa!
Abrir a porta é importar-se de estar!
Não por tar
Mas de ex-tar
Na sala-de-estar
por um chá de um ontem-vivido
Um líquido nutrido, pelos poros , e solene
Add infinitum, às cinco da tarde.

quinta-feira, 26 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Canção de Comunhão

Respirando mais, ou menos, a filha, ouvia do fundo do salão, a canção. Não provocou-se a dançar-se como das vezes em que teimara por temer. A não ser dessa vez, a partir.
Um senhor com dispor, cuja a posição do corpo se vestia com quase-autoridade, a observava. De se-quer cadência de movimentação, não saculejava. E bebia em exprimir um semi riso, de meio e de canto, de boca. Sentadinho, tava; Ele, na cadeira de madeira envelhecida; Sua cor de cabelo parecida com a da madeira escura polida, em que se acomodara. Só parecia.., que, no entanto, era de longe que ela o via.
De vez em vez levara de-vagarosamente à boca, o copo lustrado de boa dose preenchida; que só se via o líquido que continha. Tinha uma atrás da outra, e o garçom já já vinha.
Montanhesa, a mãe, a astuta, a austera, espiara a dela, da filha, e a observação dele. E desejava saber do quê, de que deleite de gole era aquele: que o bebia; por transparecer suaveza num rosto provido de rugas sem revelar o que devia.
Nessa, as duas, mãe-e-filha, de bem-querer saber; Noutra, de querer saber diferente já que cada um ali comparecia.
Depois da última canção, ela a chamou pra que ficasse do seu lado, a filha, - encostara-se, então, em pé, - do lado da mãe.
Disse, a mãe: - Pega uma bebida pra o seu pai. A filha perguntara qual bebida era; A mãe respodera que podia ser, se qualquer uma era.
Saíra, por apanhar a bebida.
Touxera, e sentara junto à mesa.
Outra canção viera! Essa, com voz cantada. Cantaram, ela e ela, cada uma na sua.
O pai, bem sorria bamboleando em ritmo, a cabeça. Batucava os dedos na mesa.
Vou ao banheiro. - dissera a filha - no meio da canção.
Sua cabeça doía mas não tivera ainda idade para beber. E doíam os pés, de bem ter sido a meia errada pra o sapato que a mãe escolhera.
Foram embora sem ver a hora, antes da última canção derradeira, eles. Dormiram, elas, no carro, no caminho de volta.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Bandeira e Sua Cor de Bandeira


Poética

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

(Manuel Bandeira)

domingo, 15 de março de 2009

Hoje

-- Se rio
É Sério!
Foi meu rio quem me pariu!
Partiu ao meio, partido meu
De parte crua,
---------------- extraída, da casca do carvalho;
pelo sim-e-não da matéria bruta;
pelo sim do meu não; essência no ar - porar.

Pôr ar,
em ambos os balões, e ver corar
Ir-me, de mim à sua
Me Suar
de consonância; prazer de ver rimar.
E, se a prosa minha respirou por pequena abertura
Foi sim, por ventura
Mas foi ao caminho de encontro com seu versar.

Hoje
Transformei-me
em líquido,
de rio e mar.

sexta-feira, 13 de março de 2009

sábado, 7 de março de 2009

Se-rá!

Se

Será que se
Se'u usar moicano duro
Será que um punk eu vou ser?
Se
se-rá?
rá!

(Inspirado em poetas telentosos: Ivny Matos e Dudu Pererê)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Um Terço Cantado

Rózalinda é uma moça de modos mas é de falar palavrão. Rózalinda, quando na infância podia-ir-se a destrinchar de tanto que aqui falar.., se bem de achar que é por força de qualquer tradição, nem nunca pensou não. Rózalinda dizia quase sério - sobre sua intríseca curiosidade - com o devido receio pra o caso fosse de se avergonhar; e dizia com bem pouco pudor de seus medos quando na noite vinham lhe apurrinhar. Rózalinda gostava é de curiar as fitas de cores dos cabelos das menina-sinhá; Sussurrando, dizia, verde, amarelo, azul, e essa é azul claro, sim sinhô. Candurando, Rózalinda, vivia no pecado próprio. Mas tudo ficava bem na qualidade de sua compostura. Com postura, Rózalinda, distribuía ovos por mais estranhas loucas vilas. Que sem igual condição, Rózalinda, era quê nem pra quê, e, pra quem crê, bastava see ya ou um até logão! Rózalinda, de vez em quando, dizia "Deus fique contigo" "Deus vá contigo" e deixe eu, aqui, a sofrer de viver que é pra não viver de sofrer, tá sebastião? Rózalinda se apentelhava por coisas se em demasia engraçadas; não se fiava se era pra ter tanta graça assim. Com dona graça, Rózalinda, conheceu o mar negro. Velejava, Rózalinda, com a dona, em férias escolares. Rózalinda proseava em verso distraindo-se-o-outro-do-outro, ria de fazer cagalhão. Rózalinda era é porreta pra gostar de viajar, a bicha! Venderia os gados pra um dedo de aventura aventureira de sopro nos cabelos, ê Rózalinda! Que desse tempo de terra andada sem freio, Rózalinda, acho que tinha pavor é da extravagância da cor avermelhada do sertão, que cuidou de achá-la na imensidão de ai-que-é-só-paisagem, por aqui tou de passagem. Por detrás da ventana do automóvel antigo, gesticulou em palavra, Rózalinda: - ê paisagem bôa, diá! Me tomo em direção da crença de que; por-de-sê, gentes, em lezeira bôa de rio corrente, torna o podre, que há. Por que você, cê vai querer carregar o que, então, ô patrão?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Do Lado Interno do Tambor

Parto sem precisão
que a dor do parto nem chegou.
Pairo em conjunção
e sem premissa de jargão.
Paro em sinal fechado
que é pra não ultrapassar a solidão.
Paro a luz do dia em pleno dia!
Perguntou-lhe se viu - a menina
A peça musical, a regular o passo,
a calvagar em marcharia
sem que tenha só e única razão.
Sigo em não contrariar compassos
se o ronco da cuíca diz que agora não.
Precedo em quarta-feira de cinzas
por aí.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Me Vem

Meu bem, ô meu bem
vai fazer assim, hein?
Não vou ficar de belém-belém
É porque nem quero brincar, também
E nem posso supor o seu vai-e-vem
Meu riso tem preferido o aquém
E desse lado tá mais pra vintém
Prefiro assim esse mei porém
A dúvida de um certo alguém
Se pedir, até peço pra que orem pra o seu bem
Só não me peça pra esperar por um não-sei-quem

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Prenome

Travesso compasso
à causar torpor
À
à nem sei o quê.
Grande em sucessão
de causar convulsão
DE
de nem sei o quê.
De lua em lua
me extenso indefinida
em linha musical,
em que a pauta referida
palpita
por nem sei o quê.
Pra o quê
Por quê
Do quê
Ainda que,
de tudo
que sei,
sei que
o que é
É
É no quê.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Entre Paredes

Foi desde aquela, então tarde, que viu que poderia colocar tudo a perder. Foi ruim pra cassete, disse ela, ao telefone.
Enclasurou-se, como dantes, e reviu-se em fronte à parede branca, a mesma dos segredos antigos; No antes já houvera a parede mas não a cor. Retruquei: - E o que você fez?
- Um café forte e bolachas com requeijão, foi o que acalmou, respondeu.
- Que bom, então!; Acompanhando seu juízo, do outro lado da linha.
Concluiu que até a canção poder-se-ia perder da vista, à vista e de vez. Gritou, "Não, Não e não!", tamanho foi que estremeceu, o tímpano meu. Arre!.., pude sentir gotículas de saliva sua atravessar os fios a lambuzar, o ouvido meu.
Concluí junto, mas esse em pensamento de voz baixa; Se, dentre as escolhas, aquela tivera sido a dela, que assim fosse. Suponho que não poria tudo a perder, não assim, de graça e sem graça.
- Um beijo, pra um café durante a semana, tá?
- Outro, querida. Ligue sim. Cuide-se! - Respondi.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Cor da Graça

Ensurdeço
mas amanheço.
Hoje - rompo o dia -
de manhã, alvoreço.
De tanto redundar
pleonasmo,
no pleno, pasmo!
Nada tenho
Tudo tenho

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ruídos

Digo por começar
que não é vaidade.
Começo por dizer:
tanto faz se fez-se por transitoriedade.
Ao circular, me tenho atenta
Mantenho a tenta por sondar feridas,
tateio o condensado por ter mão densa.
Cumpro à espreita, mas é por força maior;
de mais solidez: espécie das unidades
Mistura de água, cimento, areia e pedra britada
Broa de amêndoa, perfume de padarias de esquina
Porém, de suspeita aromática, vai saber.
Não escravizo as ruas por sede vulgar
nem corro em negócios para não escravizar.
Suavizo os passos sobre o tom do espesso
que, por ser luzente, me vem a mente
o também som de medo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Meme, a brincadeira é, me foi passado pela talentosíssima e querida amiga Ca:mila - Vaga-Lumens

> Agarrar o livro mais próximo
> Abrir na página 161
> Procurar a quinta frase completa
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> Repassar para quem quiser

A brincadeira:
Primeiras Estórias - João Guimarães Rosa

"A gente tendo de soroar. Na sala. Nestes bancos e cadeiras. Aqueles lampiões e lamparinas. Todos, os de mando. Que eu, meu irmão João Norberto, compadres Veríssimo e Serejério, e o Noivo, mais Seo Fifino. Também a Noiva, em seu vestido branco, e Sa-Maria Andreza, mulher minha. Todos e Todas. A furupa de homens bons. Que, perto de mim, meu Zé Sipío. E a ceia - o enterro-dos-ossos - com alegria. Homem comendo em pé, o prato na mão; alerta ao ouvido. A gente, risonhos de guerra, a qualquer conta. Aqui, o inimigo que viesse! - esses Dioclécios, dianhos. A hora - de fechar os fôlegos. Aqui, a gente esperava - com luz para mil mariposas. E: manda o tri-o-li-olá... - se me diz - pique-será! Ninguém viesse? Ao ao-que-é-que-é, estávamos."

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A Noite

Não urgenciava as palavras, assim pensava ao gesticular, Júlia. Uma vez ele disse que não a amava. Uma é querer simplificar, dizia sob entrelinhas explícitas. Daí inventava qualquer estória e sorria. Gargalhava às vezes. Ela ria junto, o que se podia fazer?
Teve um dia em que se reencontraram, e foi péssimo! Uma amiga a acompanhava por sorte ou azar. Beberam e conversaram bem pouco. E como o tempo passou e nada lhe veio à memória nos dias atuais, fingiu esquecer, e funcionou! Quis sequer uma lembrança que goste de guardar; Foi como se aquele dia não tivesse acontecido. Ah! A camisa! Sim, era pra uma cor parecida de sol pós meio-dia quando fecham-se os olhos bem apertados e olha pra o céu.
Assistia, Júlia, a conversa que se entusiasmava gradual na mesa de bar. Tal era o desconforto que nem o assunto lhe interessava a tornar-se sociável. Poderia estar em qualquer lugar, menos ali.
Mas tinha também que não estava bem boa das idéias. Não, não consumira qualquer tipo de droga a não ser uma dose de o que era mesmo? Tomara na adolescência, comentara com a amiga ao fazer o pedido. Era uma dose desses similares a pinga com limão ou aquele outro com groselha. Em copo de plástico, que o boteco ao lado, ao do de encontro, estava fechando. Engoliu forte, em duros goles. Pronta, estou pronta! - Disse a amiga.
Relutara em guiar os passos, uma frescura momentânea para dizer que estava nervosa. Ou duvidosa; Era vontade de medo. Sabia é que se misturavam àquela bebida quente, e ela a tudo isso, em meio também àquela temperatura de o quê, 35 graus! Em seu cérebro eram 40, fritavam os graus todos.
Fôra assim, uma noite. Noites estas, existiram. Lembrara destas.
Júlia, numa outra noite, numa outra mesa de bar, dizia da experiência aos amigos que a ouviam atentos. Nem entendia o porque contava. Mas era vivido e tinha de ser sabido pra Júlia que, mais que os outros, se ouvia. E amigo é isso, que ouve mais de duas vezes e acredita na versão dos detalhes engraçados.
Gesticulara, gesticulara e todos ali, estavam, presentes de corpo. Preferia acreditar, fazia sentido.
Por fim, tudo fizera sentido na manhã ressaquiada do dia seguinte. Tomou-se em pensamento de voz alta enquanto lavara o rosto: "Há noites que não conto, guardo-as."

domingo, 18 de janeiro de 2009

Esse seria o meu maior

Por
largo
lago
espaço
de tempo
desejei-lhe folhas verdes,
ao sentido da vista sua,
a fim do fim; - afim.
A fim de que ganhasse qualquer combinação.
Dar conta da fé
e de dividir um café
ressentir-nos
oriundas
de mim
que é você.
Proeminência
que de tão opostas
forma espaço cavado
de um corpo só,
sólido.
Perfurar
o que serve para vedar;
parede forte de cantaria.
E que venha a calmaria,
maria,
ria.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ouça de um pós reveillon, 2009

Me tenho ao meu lado,
parece bolero,
é um cova grande
da parte que me cabe neste latifúndio.
Divido as horas
de harmonia
com as regras da metrificação.
Duas faltam,
eis, - PUM-PUM
demasia em puns
com o passar dos anos,
parece.
Dói os ouvidos
que não abundam,
bagatela - fechei os olhos.
Esqueci tudo em duração de mutação;
estado atmosférico.
Lembrei agorinha,
ouvi mesmo - TLIM-TLIM
de madrugada.
Acordei cedo,
acendi vela,
troquei a água.
Filha,
faleceu hoje
pela manhã.
Coro:
E' de manhã, Idalina, tão te chamando.