segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Burla a Esmo, Como o Seu: Bür

Ouvi a gargalhada radicada na coluna vertebral, unicamente, pra o dedilhar das cordas largas, as vocais. Meu contrabaixo acústico se fez rústico, madeira toc-toc: Passei.., os olhos pra o tamanho do esforço em te aprender; a tirar, com a unha. Me deu gastura! O lamber não há! Ah, vá, entre os versos, ventre, vente o toque-toque, me-fará. Brotará da sua carne, viva verde-rosada, carnívora da mais cor, VIVA!, duvida, que não ouvirá. ah! me transbordo nessa genealogia beatnik. Me lembra o nome, meu - o seu nome, nick. - Tôda eu, me assumo, fruto é sumo e, digo, do quanto ódio lhe é; prematuro, verdinha era a minha saia-de-ida. O seu tempo todo trabalhado para a sua língua, santo deos, da terra. Dêle.
É como dizer ao cachorro: "fica-de-guarda.! mas não lata!" Se não indago- rio, será líqüido, êsse maciço de nhe nhe nhem.
E, durante a noite inteirinha, tudo já já lhe vinha tão quente que, em suas mãos, de calejadas, não lavadas das lavas escorridas da cratera, se fazia na maior, em língua surda, não vê. Não vê, não. Vos digo. É sumiço! Ou.
Espera o homem da bicicleta pra o jogar do papel letrinhado. E êle o lambe todinho, as pernas. O dono e o papel, à entrega, na porta.
Não vê letra nenhuma, encega em semelhante desconjuntura, parece tão nula. Vai, me mira, não atira! Me sangra em lambe-lambe e segura, não pula!
Eu te acaricio a vulva assim quem me comprar o pão-de-amanhã: o doce mais embalajoso. Quando é que vai aprender, Zézé erê!!
Sujeitinho mais bem comportado, vai todo surrado se surrar mais ao abrir a notícia, há quem o diga: "O Noticiário: em intensão de formação de exército, recruta os mais dos andarilhos, quem se habilita? Pago a Birita!" Ele Grita! Na rua. De casa. Em casa.
Deixa esses homens chegarem dos seus, sem-simula. Mamãe dele dizia em andarilhos, bem assim encravada, quando ria, quando, novamente, dizia. E, esses, meu filho, hão aos caldos por aí. Não morra de rir, primeiro. Cítara, viu aqui. Incita! Se senta nessa cama de lençóis amarelados no quarto ato. Vem à hora do ato. E, a última, há de lavá-los até fincarem; branquinhos, te digo, inhos inhos mas de tão, que a cor-avermelhada do ventre sertão, resultado de combustão no chão. - Vamos pisar? Queimarão em desalinho de vai-pra-lá, a vermelhidão, o alçapão de grandes lábios meus, que desceu ao Deus. Entrelaça fio a fio dessa roupa-de-cama, eu deito, me cubro e só. Olho olho a olho, antes de a dormida, vô em ida. Êle me vê só-rir.
Para que não atire contra o próprio, o pé que lhe passeou sobre a pedra da cor e não roubou um fio de cabelo, se quer. O que podia ser se estava profunda, a mente, entediosa, sem aspirações. Respirações. Pirações vazias naquela privada encardida. Res-fiz, não resfriei, por pouco. Meu guia. Vigia a vigília sua do "Exceder-se!" se for pra seguir, me abra a garrafa. Espumo espumante ao redor da boca e serro os dentes assim.. Mordo-me. Resvalo todo um mar sem possilgas. Possibilidades desse fundo à mundo. Meu fumo. Ao fundo.

Dou jeito nisso só, de há-vento-vulcânico, é tântrico. Tão fundo e me faço perder no centro da terra, de novo, o novo, o ovo, revoada de patos, vem-vinha, em atos.

3 comentários:

Tânia de Matos Santos disse...

É melhor encontrar pedras no caminho do que nos rins!

Lustato Tenterrara disse...

Transcedental, loucura, vanguarda...

Há de ensinar-me tua combustão em si, em mim...

Ah! Se eu conseguisse descobrir o que há em ti...

A menina que existe em ti...

No entanto vivemos... Assim...
Tu, tão longes de mim;
Eu, tão absorto de ti.

Lustato

Comentário de Lustato Tenterrara à crónica Burla a Esmo, Como o Seu: Bür, no blog Traquejo, de Tânia Matos

Tan de Matos Santos disse...

Obrigada p. "vanguarda".