terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pergunte ao João

João,
sinto a
sua amplidão
de rio
na prosa

minha
helvética,
savana
de Ana
em reclames
plin-plin, "te vi na tevê!".

A calma
da confusão,
meu chão
fixo, o solto
no ar:

pura dedicação,
do não cair da ação.

Cação, o peixe
da canção
escrita,
restrita
às bolhas
de respiro
no mar.

Desvio De uma Pessoa Só: Prontamente

re li
sorri, um aceno
deitei,
nas estrebarias
tratei.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Burla a Esmo, Como o Seu: Bür

Ouvi a gargalhada radicada na coluna vertebral, unicamente, pra o dedilhar das cordas largas, as vocais. Meu contrabaixo acústico se fez rústico, madeira toc-toc: Passei.., os olhos pra o tamanho do esforço em te aprender; a tirar, com a unha. Me deu gastura! O lamber não há! Ah, vá, entre os versos, ventre, vente o toque-toque, me-fará. Brotará da sua carne, viva verde-rosada, carnívora da mais cor, VIVA!, duvida, que não ouvirá. ah! me transbordo nessa genealogia beatnik. Me lembra o nome, meu - o seu nome, nick. - Tôda eu, me assumo, fruto é sumo e, digo, do quanto ódio lhe é; prematuro, verdinha era a minha saia-de-ida. O seu tempo todo trabalhado para a sua língua, santo deos, da terra. Dêle.
É como dizer ao cachorro: "fica-de-guarda.! mas não lata!" Se não indago- rio, será líqüido, êsse maciço de nhe nhe nhem.
E, durante a noite inteirinha, tudo já já lhe vinha tão quente que, em suas mãos, de calejadas, não lavadas das lavas escorridas da cratera, se fazia na maior, em língua surda, não vê. Não vê, não. Vos digo. É sumiço! Ou.
Espera o homem da bicicleta pra o jogar do papel letrinhado. E êle o lambe todinho, as pernas. O dono e o papel, à entrega, na porta.
Não vê letra nenhuma, encega em semelhante desconjuntura, parece tão nula. Vai, me mira, não atira! Me sangra em lambe-lambe e segura, não pula!
Eu te acaricio a vulva assim quem me comprar o pão-de-amanhã: o doce mais embalajoso. Quando é que vai aprender, Zézé erê!!
Sujeitinho mais bem comportado, vai todo surrado se surrar mais ao abrir a notícia, há quem o diga: "O Noticiário: em intensão de formação de exército, recruta os mais dos andarilhos, quem se habilita? Pago a Birita!" Ele Grita! Na rua. De casa. Em casa.
Deixa esses homens chegarem dos seus, sem-simula. Mamãe dele dizia em andarilhos, bem assim encravada, quando ria, quando, novamente, dizia. E, esses, meu filho, hão aos caldos por aí. Não morra de rir, primeiro. Cítara, viu aqui. Incita! Se senta nessa cama de lençóis amarelados no quarto ato. Vem à hora do ato. E, a última, há de lavá-los até fincarem; branquinhos, te digo, inhos inhos mas de tão, que a cor-avermelhada do ventre sertão, resultado de combustão no chão. - Vamos pisar? Queimarão em desalinho de vai-pra-lá, a vermelhidão, o alçapão de grandes lábios meus, que desceu ao Deus. Entrelaça fio a fio dessa roupa-de-cama, eu deito, me cubro e só. Olho olho a olho, antes de a dormida, vô em ida. Êle me vê só-rir.
Para que não atire contra o próprio, o pé que lhe passeou sobre a pedra da cor e não roubou um fio de cabelo, se quer. O que podia ser se estava profunda, a mente, entediosa, sem aspirações. Respirações. Pirações vazias naquela privada encardida. Res-fiz, não resfriei, por pouco. Meu guia. Vigia a vigília sua do "Exceder-se!" se for pra seguir, me abra a garrafa. Espumo espumante ao redor da boca e serro os dentes assim.. Mordo-me. Resvalo todo um mar sem possilgas. Possibilidades desse fundo à mundo. Meu fumo. Ao fundo.

Dou jeito nisso só, de há-vento-vulcânico, é tântrico. Tão fundo e me faço perder no centro da terra, de novo, o novo, o ovo, revoada de patos, vem-vinha, em atos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Homem Pássaro, Deus!

SANTO DEUS! CÃO DE DEUS! CALOR DO SOL, ESPERA! ESTOU E SOU O TEMPO EM CIRCULAÇÃO DE PARALELOS ENRE AS DIMENSÕES! - ESTOU COM A MESMÍSSIMA QUANTIDADE DE RESPIROS À RESPEITO DO ESTUDO E TRATADO DOS FATOS DESSA LÍNGUA E DAS LEIS QUE A REGEM. A SUA. A MINHA. - estas, com as curvas e incorreções descritas em rígida negação ao justificável de ao que é do homem, esse mundo. E eu me Liqüidesço.

Está afoito e respirando alto, não ouço, respire baixo. Há de haver a premissa à práxis. Acentua a práxis, o agudo dessa sílaba tônica. E eu risco a linha em função de preenchimento do que é em dimensão torna; a sua letra maiúscula e, duramente posicionada, de fôrma, escorre extraordinária entre as minhas pernas e eu redijo alto como os pássaros: Não Embaralha As Letras Durante O Vento Forte E As Letras Dele Não Se Perderão Todinhas. E eu me liqüidesço.

(mais uma primeira e última da safra "para o odor fresco do branco papel quando no momento exato de saída da máquina) De modo que tem sido em grande escala o tamanho da literatura, alto é o grau da temperatura, entorpeço, paraliso pra esse TANTO ao ver-me pelo reflexo do olho ao que é do olho meu e pra você. Me deixo embebedar-se pelo lume seu em mais elevado ar. Pra o caso de a brasa vingará o sopro do instrumento a queimar. Vou pelo ar. E eu me liqüidesço.

Há quem diga CALMA não sendo a morte! E é, não sendo a morte. (Foi Para o Manual de Apostilas). E eu me liqüidesço.

Isso tudo sucedeu sem suícidio enquanto eu estava a bebericar um punho aberto d'água, à margem. Comer o piscar de aceno da cuíca, de corpo desses poros daqui. Neste intervalo em que o líquido descia pela traquéia, CALMA, AMA! São líquidos que não estam à venda em farmácia em tradução de remédios. Se re-faz em solução isotônica, Soro substâncial e simples, devidamente glicosado, por fim, caseiro. E eu me liqüidesço.

Pra o SER-feliz em amores à obtenção alheia. Da práxis. Da práxis. E eu me liqüiedesço para ouvir em som não tão espesso. À práxis. À práxis. À oceânia. E eu me liqüidesço.

sábado, 10 de outubro de 2009

Tecido Muscular: Tece Ouro, Liqüidificador

Trêmula
Trêm
---mula
(uno, cavalo - fêmea)

Eu
Só,
Seu
corpo
andar
- no ar
("la película" oriental)
tal
é,
ex -
Tou

A falta é; me faz,
sucumbo-a, como
o líquido saídor:
- permanecentes
dos buracos que:
é, Quente! se é,
LUZENTES
: sai Quente, ORG
Organiza < >
A Ação do líquido
punsante em vol
- tá. Do ÓRGÃO
SÓ, Do SOLÃO,
esse brilha, hoje,
em mais pele-fina
de ESCURIDÃO.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

a vida dos outros

1- Redenção do Amor

vista do mar
é sua bebida bebida
à sua prática, entornou
sua exibição e a minha

entra! nas práticas
da sua matemática,
caminha pra o seu
interior e expurga
os demônios seus!

divinos,
será!

2- Atenção à dor

detetive de busca,
o matará.

cativa,
o chegará!
o canto dos pássaros, vi
onde ia-se

looonge,
aqui não
acometeu coisa
alguma

produção
grandes e bonitas
acerca da terra
- versos,
uma maravilha!

entre as laranjeiras
em rua,
bebia tranquila bebida.

eu Rio
falei: esse que passou é
um poeta do BRASIL!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

POEma restrito do A (de quem for)

do Amor
vivi
- do que É
MOR

esse tAmanho de mim,
dA medidA que dedilhA umA por vez,
se for,

notA
o coro
dAqui,

duro e suAve
dessA ventAniA,
belezA minhA

soltA
no Ar,
e eu

ex tive
esTou - TAÍ!
esTÁ

no céu
dos meus.

NÃO peitA
res PEITA!

A seitA
A reunião
A vidA
na mesA;

A MÚSICA
Aceitei, Aceito e AceitArei,
se for.