quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Estranho Do Verão Sem Rima

Recém-chegado, me propus - ao que já está aí: o horário de verão entrou! - à programas diurnos e de maior frequência que me seja rentável, de modo que a luz do sol brilhe vibrante e bonita nesses dias do ano. É o encaixe sutil ao cotidiano, e com a finalidade de a noite prolongar-se ao dia, e não ao contrário!
Contudo e inevitavelmente, é a época em que a temperatura permanece agradável enquanto e quando escurece, me apetece. Eu e o verão foi amor eterno: não consigo buscar na memória realidade oposta à de satisfação equivalente. Há a costumeira contraposição do durante de sol quentíssimo e fritante, de dia e na rua: dado exato e relevante, aliás.
Assumidamente, eu não sou adepta à ares-condicionado. Nunca fui. Ventiladores me refrescam contínua e naturalmente, como os de efeito de cinema. Me sua fresco e soa corada ao que é visceralmente vitalício e do sol. Ventilador me venta, e o ar em movimento em detrimento da epiderme é um prazer insultuoso e indescritível.
Em São Paulo não há brisa de mar, custo a me acostumar mas me adapto.
No Brasil, dentre os estados aceptiveis e não ao do horário de dada época, as bebidas sub-zero a noite não congela em período, em que a estação é, irrecusavelmente, o longo entardecer. Aceita-se convidativo para quem, como eu, nasceu à exata meia-noite! É inegável e de berço o convite atingir as luminárias ao caminho externo: acendem-se tardiamente os postes da Eletropaulo.
Aos olhos de um reparador, não precipita, se traduz em lâmpada de gênio os três pedidos e, como vale a regra, um de cada vez.

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